"Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude de novo. Experimente outra vez. Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores de que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.

O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.

Só o que está morto não muda!"

Edson Marques


sábado, 17 de março de 2012

ENERGIA VITAL

Nada como começar um dia repensando na sua vida, no que pode ser melhor em sua existência, e ao refletir, contribuir com a história e escolhas de outras pessoas...

A convivência com a diversidade humana é simplesmente fantástica, proporcionando a renovação diária do olhar sobre a vida!
E que vida é essa que estamos cumprindo... tanta correria, compromissos... E o Ser Humano, onde está nesta história... Seus desejos, sonhos, dificuldades e possibilidades!!!
É preciso estarmos atentos ao que é mais importante em nossa caminhada de crescimento e evolução... precisamos acreditar ser possível mudar, fazer diferente, compreender aquilo que nos move, para buscarmos nossos objetivos e simplesmente SENTIR, VIVER E SER. Assim, sem distinção somaremos alegrias; diminuiremos as tristezas; multiplicaremos a felicidade e dividiremos o amor. Com esta troca o ser humano se completa e torne-se um ser integral, corpo, mente, espírito e social...

Por isso, agradeço aqueles que escolheram investir no seu crescimento pessoal e contribuir com sua energia especial para meu crescimento profissional e principalmente pessoal.
Obrigada!

Juliana Baino

sexta-feira, 9 de março de 2012

Alimento da Alma

Arroz, feijão, bife, salada. Isso nós temos no prato, é a fonte de energia que nos faz levantar de manhã e sair para trabalhar. Nossa meta primeira é a sobrevivência do corpo. Mas como anda a dieta da alma?

Outro dia, no meio da tarde, senti uma fome me revirando por dentro. Uma fome que me deixou melancólica. Me dei conta de que estava indo pouco ao cinema, conversando pouco com as pessoas, e senti uma abstinência de viajar que me deixou até meio tonta. Minha geladeira, afortunadamente, está cheia, e ando até um pouco acima do meu peso ideal, mas me senti desnutrida. Você já se sentiu assim também, precisando se alimentar?

Revista, jornal, internet, isso tudo nos informa, nos situa no mundo, mas não sacia. A informação entra dentro da casa da gente em doses cavalares e nos encontra passivos, a gente apenas seleciona o que nos interessa e despreza o resto, e nem levantamos da cadeira neste processo. Para alimentar a alma, é obrigatório sair de casa. Sair à caça. Perseguir.

Se não há silêncio a sua volta, cace o silêncio onde ele se esconde, pegue uma estradinha de terra batida, visite um sítio, uma cachoeira, ou vá para a beira da praia.

Cace o afeto, procure quem você gosta de verdade, tire férias de rancores e mágoas, abrace forte, sorria, permita que lhe cacem também.

Cace a liberdade que anda tão rara, liberdade de pensamento, de atitudes, vá ao encontro de tudo que não tem regras, patrulha, horários. Cace o amanhã, o novo, o que ainda não foi contaminado por críticas, modismos, conceitos, vá atrás do que é surpreendente, o que se expande na sua frente, o que lhe provoca prazer de olhar, sentir, sorver. Entre numa galeria de arte. Vá assistir a um filme de um diretor que não conhece. Olhe para sua cidade com olhos de estrangeiro, como se você fosse um turista. Abra portas. E páginas.

Arroz, feijão, bife, salada. Isso me mantém de pé, mas não acaba com meu cansaço diante de uma vida que, se eu me descuido, torna-se repetitiva, monótona, entediante. Mas nada de descuido. Vou me entupir de calorias na alma. Há fartas sugestões no cardápio. Quero engordar no lugar certo. O ritmo dos dias é tão intenso que às vezes a gente esquece de se alimentar direito.


Adaptação (Texto: Martha Medeiros)

quarta-feira, 7 de março de 2012

Vida, Andanças, Lembranças...

A vida é uma ciranda que com suas idas e vindas nos trás muitas emoções há muito adormecidas...
Cada instante vivenciado nos proporciona uma lembrança inesquecível de tempos inesgotados...
Desgastado, enclausurado o homem deixa passar diante de seus olhos a possibilidade de mudar o futuro fazendo um presente diferente...
Como designo de Deus o agora sempre será um verdadeiro PRESENTE divino, que nos possibilita construir e reconstruir tudo o que necessitamos para ser plenamente feliz...
Mas o que é plenitude? O que é ser feliz? Para cada ser humano, ser pleno e feliz é uma coisa, situação, sentimento... E para você? Quando acreditará que é uma centelha de vida, um sopro de esperança...
A única forma de descobrir quem é você, onde está e para onde vai é mergulhar neste oceano de sentimentos, explorando e permitindo conhecer-se centímetro a centímetro...
Somos seres únicos, completos... Corpo, Mente e Espírito.

Então reflita... Pare! Pense! Responda...
O que te falta para ser ou fazer aquilo que você mais deseja!
Tenha perseverança, força, coragem, fé!
Eu te apoio nesta caminhada! Estarei contigo, hoje e sempre!
SEJA BEM VINDO(A)!!!

Juliana Baino

Pegadas na Areia

Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia
com o Senhor
e no céu passavam cenas de minha vida.
Para cada cena que passava,
percebi que eram deixados dois pares
de pegadas na areia:
um era meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida
passou diante de nós, olhei para trás,
para as pegadas na areia,
e notei que muitas vezes,
no caminho da minha vida,
havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu
nos momentos mais difíceis
e angustiantes da minha vida.
Isso aborreceu-me deveras
e perguntei então ao meu Senhor:
- Senhor, tu não me disseste que,
tendo eu resolvido te seguir,
tu andarias sempre comigo,
em todo o caminho?
Contudo, notei que durante
as maiores tribulações do meu viver,
havia apenas um par de pegadas na areia.
Não compreendo por que nas horas
em que eu mais necessitava de ti,
tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho.
Jamais te deixaria nas horas
de prova e de sofrimento.
Quando viste na areia,
apenas um par de pegadas,
eram as minhas.
Foi exatamente aí,
que te carreguei nos braços.

Autoria: Copyright © 1984 Mary Stevenson, a partir do texto original 1936, Todos os direitos reservados **